Há dois amores, o do coração e o da mente, o amor do coração nunca se exalta, recolhe-se e cresce
lentamente pelas provações e pelos sacrifícios; o amor da mente, puramente nervoso e apaixonado,
vive apenas de entusiasmo, vai contra todos os deveres, trata o objeto amado como coisa
conquistada, é egoísta, exigente, inquieto, tirânico e traz fatalmente consigo o suicídio por catástrofe
final ou o adultério por remédio. Esses fenômenos são constantes como a natureza, inexoráveis como
a fatalidade.
PS: Eu vivo esses dois amores!!
(Eliphas Levi)
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